domingo, 25 de outubro de 2009

Jardim de Monet

Jardins de Monet - Eles existem


Os jardins retratados nas obras do pintor Claude Monet são reais e, acredite, ficam no "quintal" da casa dele, em Giverny, França.



Apaixonado pela natureza, o pintor impressionista francês Claude Monet (1840-1926) iniciou o seu próprio jardim logo que se mudou de Paris para Giverny, em 1883. Ele alugou uma casa num grande terreno, de 8.100 m², em que poderia criar suas oito crianças, ficando perto de uma boa escola infantil e de Paris, onde eram negociadas as suas obras. A pequena Giverny, um vilarejo bucólico, na época com 300 habitantes e a cerca de 70 km da capital francesa, impressionou e muito Monet. A natureza, as flores e a luz brincavam de revelar e esconder as cores e os aromas, fascinando o artista e criando o início de uma relação de cumplicidade, emoção e arte. Arte ao ar livre.




Com o sucesso de suas vendas, em 1890, Monet comprou o terreno e foi lentamente adquirindo algumas terras à volta de sua propriedade, criando um paraíso natural com a ajuda de uma equipe de dez jardineiros e três motoristas. O artista plantou inúmeras espécies de flores, plantas ornamentais e árvores frutíferas. Criou espontaneamente dois jardins – Jardim d'Água e Jardim da Normandia – e deixou que a natureza se encarregasse de ditar a beleza e a estética visual do lugar.
No final de sua vida, o artista havia plantado mais de 1.800 espécies de flores e plantas, que conviviam em harmonia singular. Raros bambus japoneses, macieiras, azaleias, framboesas, íris, tulipas, rosas, limoeiros, rosas chinesas, miosótis, dálias, girassóis e hortênsias – para citar algumas – em suas cores variadas e cada qual com floração em data específica e planejada, faziam com que o jardim se mantivesse belo e colorido durante todos os dias do ano.




“Quando estava fora de casa, Monet sentia falta de sua companheira (Camille Doncieux), de suas crianças, de seus ateliês, de seus dois jardins e principalmente de suas flores. Ele tomava sempre um banho gelado matinal e um café reforçado na companhia de um de seus filhos, antes de começar o seu dia de trabalho. Em seguida, abria a porta da cozinha e saía para trabalhar em seus jardins, onde tudo respirava e tinha vida e onde o tempo parava”, diz Claire Joyes, esposa do bisneto de Claude Monet e escritora das principais biografias do artista.




Gilbert Vahé, chefe do jardim deMonet desde a sua restauração, em 1977, conta que o pintor “sempre se sentiu um paisagista e gostava de apresentar-se como tal”. Vahé explica melhor: “Ele aproveitava cada momento, cada diferença, cada contraste de luz, cores e florações para retratar perfeitamente os seus jardins em suas obras”.




Somente do Jardim d’Água, Monet pintou mais de 272 obras catalogadas, durante 20 anos de trabalho. A sua ponte japonesa foi retratada 45 vezes, com diversas luzes e cenários naturais. Amante das cores do mar e das águas, o artista dizia que cada momento correspondia a uma relação da natureza com a luz, com as sombras e com os reflexos das plantas nas águas. Naqueles jardins nunca houve espaço para monotonia.



"Mesmo sendo os jardins as principais áreas de sua moradia, Monet adorava a cozinha e a sala de jantar, onde recebia seus amigos, mantendo-os sempre por perto", explica Claire Joyes. Clemanceau, Mebeau, Cézane, Rodin, Truffaut e diversos outros nomes das artes e da política eram alguns dos frequentadores assíduos da residência, onde o artista preparava, em sua grande e moderna cozinha azul, pratos da culinária inglesa, que tanto amava. Após as refeições, faziam passeio pelos jardins, que davam aos visitantes a sensação de estarem penetrando dentro das obras de Monet e, mais ainda, dentro da intimidade do artista com a natureza. O pintor muito discutia com seu amigo Georges Truffaut, o famoso paisagista francês, a estrutura dos jardins. Apesar de sempre dizer que não tinha espécies de sua preferência, consideram-se os lírios-d’água, as íris e as herbácias as suas preferidas, por serem as mais vistas em suas obras.



Hoje em dia, o jardim-patrimônio deixado por Monet, preservado como na época do mestre, pode ser contemplado em Giverny, na França. Ele nos faz entender a relação do artista com as suas obras e pensar na emoção de nossa própria relação como verde, impondo-nos a necessidade de uma constante preservação da maior obra de arte doada à humanidade, a natureza.









Hortaliças

8 - Poda drástica


A regra para ter ervas verdejantes é simples e boa de aplicar: quanto mais são consumidas, maior é o estímulo à produção de novas folhas. Se faltar fôlego para usá-las, vão murchar e secar. Nesse caso, opte por uma poda vigorosa, como a feita com esta hortelã. Corte as folhas e aguarde. Logo despontarão novamente.


9 - Hortaliças protegidas


Desistiu de plantar couve porque as lagartas sempre chegam antes? Seduza-as com outro aperitivo. A capuchinha, planta encontrada nas encostas das montanhas e que produz flores comestíveis, costuma ser mais apreciada por larvas do que as hortaliças. A sugestão é alterná-las às verduras no canteiro.





10 - Solo caprichado


Acredite: 70% do sucesso da horta deve-se ao preparo do solo. Em canteiros, caixas ou vasos, a terra precisa ter uma adubação equilibrada. Misture duas partes de terra comum, uma parte de composto orgânico (ou húmus de minhoca) e uma parte de areia. o canteiro não pode ter pedras e o solo deve estar bem fofo para que as pequenas raízes encontrem caminho livre para crescer.

Dicas para montar hortaliças e temperos em casa

Se a idéia é cultivar hortaliças e temperos em casa, a escolha do local e das espécies, o preparo do solo, a drenagem da terra e o cuidado com as pragas são tarefas primordiais para que, em pouco tempo, colham-se sabor e saúde. Veja as dicas


4 - Folhas mais aromáticas


Nem pense em manter vivas as flores do manjericão – isso, se quiser consumir folhas cheirosas. As inflorescências roubam todo o aroma das folhas. Conselho: pode-as com freqüência.
 
 

5 - Cozinha experimental


Quando eleger as ervas e os temperos para a sua horta, aposte em algumas espécies diferentes. Além do sabor novo, seus pratos ganharão no visual. Uma salada com hortelã variegada (abaixo), cujas folhas mesclam mais de uma cor, vai dar o que falar.



6 - Luz dosada


Um local adequado para se ter uma horta proporciona, no mínimo, quatro horas de sol por dia às verduras e aos temperos. Embora a lavanda, o tomilho, o tomilho limão, o alecrim, o capim-limão e a citronela sejam mais resistentes ao vento, procure um lugar um tanto protegido para não comprometer o desenvolvimento de outras espécies.

7 - Drenagem fácil


Um vaso com boa drenagem exclui um dos problemas fatais para as ervas e os temperos: o apodrecimento da raiz.


Na hora de plantar a espécie eleita, a sugestão é


valer-se de um vaso impermeabilizado e com furo

no fundo, terra adubada, argila expandida e areia.

Por fim, tire a espécie da embalagem plástica, centralize-a no vaso e complete com terra. Regue-a para assentá-la e, se preciso, acrescente mais terra.

10 dicas para montar uma boa horta na sua casa

Se a idéia é cultivar hortaliças e temperos em casa, a escolha do local e das espécies, o preparo do solo, a drenagem da terra e o cuidado com as pragas são tarefas primordiais para que, em pouco tempo, colham-se sabor e saúde. Veja as dicas



1 - Em qualquer lugar

Para programar uma horta, nem é preciso dispor de espaço. capuchinha, sálvia, manjericão, cebolinha, bálsamo, sálvia e alecrim. O trato é simples. “Bastam quatro horas diárias de sol e regas todos os dias para que se desenvolvam”,  ou em qualquer outro recipiente é fazer um furo no fundo, para drenar a água e não encharcar demais as espécies.




2 - Mudas misturadas

Jardineiras são ótimas para driblar a falta de espaço em apartamentos ou áreas pequenas, porque podem conter mudas de diferentes tipos. Cuidado apenas ao escolher as espécies que dividirão a mesma caixa. A hortelã tem raízes invasoras, que destroem as de outras espécies. “Deve ser plantada sozinha, assim como a salsinha”, diz a herborista Sabrina Jeha, da Sabor de Fazenda. “O que se usa mais é melhor ter em vaso separado”, . Algumas misturas que dão certo: alecrim, tomilho e sálvia; manjericão, anis, carqueja e sálvia; e manjericão, manjerona e cebolinha.










3 - Adubos naturais

Uma horta caseira pode ter o luxo de ser orgânica. Além da torta de nim, que aduba e afasta pragas e doenças, pode-se usar húmus de minhoca ou torta de mamona, que é rica em nitrogênio e faz com que as folhas fiquem grandes e robustas. no entanto, cuidado: a torta de mamona é tóxica para bichos e crianças. Evite misturá-la à farinha de osso, porque os cachorros são atraídos pelo cheiro. Pode-se substituir a torta de mamona pela torta de algodão.

Jardim


Resumo


As plantas dão harmonia e vitalidade aos ambientes. Existem diversos tipos de plantas que se adaptam tanto dentro quanto fora de casa. Para ter um jardim bonito e alegre, aí vão algumas dicas bem simples:










Você precisa de







Mudas e sementes de várias plantas; (compre a planta que combina com a casa em cor e tamanho)

As mudas devem ser selecionadas de acordo com o crescimento da raiz, necessidade de sol, o ambiente e o clima que ela precisa se desenvolver.

Ferramentas de jardinagem (luva, garfo para transplantar, pá, rastelo, etc.)

Fertilizantes (adubo ou esterco)

Água









Passos







1Utilizando as ferramentas de jardinagem prepare a terra do local deixando-a fofa.



2Misture-a com o fertilizante.



3Faça pequenos buracos na terra para colocar as mudas.



4Cubra os buracos com a terra.



5Molhe bem o jardim, mas sem excesso de água.



6Espere as mudas brotarem, regando as plantas diariamente pela manhã e ao final da tarde.



7É aconselhável manter sempre a terra fofa e adubada.











Importante

Na hora de tampar os buracos com a terra fofa, tome cuidado para não deixar as raízes descobertas.

Procure a orientação junto a um agrônomo, técnico agrícola ou paisagista para orientá-lo na utilização dos fertilizantes e das plantas que se encaixam melhor ao seu perfil e o da casa.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Jardim primavera

Dias secos, plantas sem viço, gramado abatido e muitas, muitas folhas secas. O cenário do jardim no final do inverno não é muito animador. Parece que falta tudo e que não vamos conseguir trazer de volta a beleza da paisagem. Mas é aí que entra a nova estação: a primavera chega trazendo as chuvas e o despertar de uma nova etapa que vai tirar a natureza da sua letargia. É tempo de trabalho no jardim, para deixá-lo pronto para receber as flores que chegam com o período mais alegre do ano. Acompanhe as dicas para cuidar dos jardins nos meses da primavera:




1. Adeus folhas secas!

Vasos, canteiros, jardineiras, enfim, por todo o canto há um festival de folhas secas indicando que o primeiro passo é retirá-las. Com o auxílio de uma tesourinha de poda pequena, faça a limpeza de arbustos e plantas envasadas, eliminado folhas e galhos secos. Recolha as folhas que estiverem na base das plantas, para evitar que se transformem num ambiente ideal para a proliferação de fungos: com as primeiras chuvas, os montes de folhas formam um verdadeiro "ninho" para os fungos.



2. Replantar

A época é ótima para mudar as plantas de vaso, pois as raízes terão bastante tempo para se adaptar ao novo local, antes de entrarem novamente no período de repouso. As plantas estão precisando de replantio se:

· as raízes estiverem saindo pelo orifício no fundo do vaso;

· mesmo com dias mais quentes, a planta não se desenvolve;

· a terra seca rapidamente e precisa ser regada com freqüência.



3. Podar só algumas

As plantas estão começando a brotar e entram em atividade rapidamente. Outras estão terminando sua floração que ocorre no inverno. Como as azaléias, que podem ser podadas neste período, para florirem com mais força no próximo ano. Assim que terminar a floração das azaléias, retire os galhos em excesso e corte a pontas dos outros galhos, até chegar ao formato e tamanho que você quiser. Para aumentar a próxima floração, elimine as pontas de todos os galhos que floresceram este ano e mantenha uma adubação periódica, de preferência mensal.



4. Uma força para o gramado

Se o gramado estiver com aspecto muito feio e abatido, aproveite para fornecer nutrientes, estimulando o crescimento de folhas sadias. Pode-se aplicar adubos específicos para gramados, encontrados em lojas especializadas. De preferência, aplique o adubo em dias chuvosos, ou pelo menos nublados. Se estiver sol, faça uma rega abundante após a aplicação, para evitar que o produto "queime" as folhas.



5. Aumentando a "família"

A primavera é a melhor época para o plantio. Aproveite para criar bordaduras, instalar novos canteiros, montar floreiras, plantar cercas-vivas, etc. O importante é escolher as espécies adequadas às condições do local.